terça-feira, 29 de maio de 2012

John Needham e Lazzaro Spallanzani


Abiogênese X Biogênese






De muitas explicações surgiu a Teoria da geração espontânea ou Teoria da abiogênese. De acordo com essa teoria os seres vivos se formariam através da matéria bruta do meio.

Teoria da Biogênese: é uma lei biológica segundo a qual a matéria viva procede sempre de matéria viva.

         O cientista John Needham  realizou seus experimentos para provar que os micróbios surgiam de geração espontânea. Frascos contendo um caldo nutritivo foram submetidos à fervura por algum tempo. Depois Needham tampava os frascos com rolhas e deixava por repouso por alguns dias. Depois desse repouso ele observou o caldo com a ajuda de um microscópio e notou a presença de microorganismos.

          Lazzaro Spallanzani repetiu os experimentos de Needham com algumas modificações. Spallanzani colocou caldo nutritivo em balões de vidro e os fechou, esses balões eram levados ao fogo e fervidos.Dias depois ele observou os caldos e obteve resultados  diferentes ao de Needham, o caldo estava livre de microorganismos. Spallanzani pensou que Needham não deixou tempo suficiente ao aqueciemento.

Descobriu-se que o oxigênio é essencial à vida. Segundo abiogenistas o aquecimento prolongado e a vedação hermética excluíam o oxigênio tornando impossível a sobrevivência de qualquer forma de vida.


domingo, 13 de maio de 2012

Hipóteses Heterotrófica e Autotrófica

                            HIPÓTESE AUTOTRÓFICA E HIPÓTESE HETEROTRÓFICA

  

Hipótese heterotrófica afirma que os primeiros seres vivos da Terra eram seres heterotrófos, ou seja, que não produzem seu próprio alimento. Hipótese Autotrófica  afirma que os priemiros seres vivos da Terra eram seres autotróficos, ou seja, que produzem seu próprio alimento.


HIPÓTESE AUTOTRÓFICA
A hipótese autotrófica, também nada explica sobre como teriam se originado as primeiras formas de vida, apenas admite que estas já teriam surgido como organismos autótrofos, ou seja, capazes de produzir seu próprio alimento. O principal empecilho contra tal hipótese é que um ser autótrofo sintetiza alimento orgânico a custa de uma série muito complexa de reações químicas. Sob a ótica da seleção natural, segundo a qual a evolução é um processo lento e gradual, a complexidade de um organismo autótrofo levaria muito tempo para ser atingida. Assim, os primeiros organismos deveriam ser muito simples, e incapazes de produzir seu próprio alimento.

HIPÓTESE HETEROTRÓFICA
Segundo essa hipótese, os primeiros organismos eram estruturalmente muito simples, sendo de se supor que as reações químicas em suas células também seriam simples. Eles viviam em um ambiente aquático, rico em substâncias nutritivas, mas provavelmente não existia oxigênio na atmosfera, nem dissolvido na água dos mares. Nessas condições, é possível supor que, tendo alimento abundante ao seu redor, esses primeiros seres teriam utilizado esse alimento já pronto como fonte de energia e matéria-prima. Eles seriam, portanto, heterotróficos (hetero = diferente; trofos = alimento): organismos que não são capazes de sintetizar seus próprios alimentos a partir de compostos inorgânicos, obtendo-os prontos do ambiente.


Obs: A hipótese mais aceita é a heterotrófica, pois vivem em um ambiente repleto de alimento(as proteinas) e por serem menos complexos do que os autotrófica.

Panspermia Cósmica


Panspermia Cósmica







Ahipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia surgiu pela primeira vez no século V a.c. na Grécia, por  Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.

A teoria se baseia na ideia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos com formas de vida primárias, sendo que já foi encontrada matéria orgânica em meteoritos, e há organismos microscópicos suficientemente resistentes para, em teoria, suportar uma viagem espacial até aqui, embora as condições pelas quais passariam seriam extremas.

A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa tabela periódica, e para corroborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas planetários que não o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato de essa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.

Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente  ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual atual, onde essa não foi detectada até o presente momento sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tão pouco em pontos externos a esse. Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, os resultados científicos até hoje alcançados transferem à terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida , em nada levando supor o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida, essa suportada pelas teorias de Oparin e derivadas, como a teoria do mundo do RNA.