terça-feira, 19 de junho de 2012

Hormônios vegetais

Hormônios Vegetais

Ácido abscísico :é um hormonio vegetal que tem como função a regulação de vários aspectos ligados à fisiologia das plantas, tais como respostas ao estresse hídrico, inibição da germinação de sementes e o desenvolvimento dos gomos. Estes compostos ajudam as plantas no crescimento e desenvolvimento do caule. Ao contrário de outros hormônios vegetais, como a auxina, o ácido abscísico é um inibidor do crescimento das plantas. Essa inibição ocorre no sentido de proteger a planta. Nos períodos desfavoráveis, a planta produz o hormônio, que é responsável pela dormência das gemas do caule e pela queda das folhas. O ácido abscísico é o principal responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas no inverno e pelo fato das sementes não germinarem imediatamente após serem produzidas, fenômeno conhecido como dormência.

Além disso, o ácido abscísico provoca o fechamento dos estômatos, favorecimento da síntese de reserva em sementes e do transporte de fotossintetizados das folhas para as sementes em desenvolvimento.



Citocinina:  proporciona a ocorrência de um crescimento controlado e organizado da forma e da estrutura das plantas superiores. As citocininas também provocam a diferenciação dos grupos de células que formam os tecidos e que se tornarão futuramente, as diferentes partes das plantas. Contudo, vale ressaltar que as citocininas podem interagir com as giberelinas e auxinas, provocando efeitos particulares no crescimento do vegetal.

As citocinas também atuam em associação com as auxinas no controle da dominância apical. Nesse caso, os dois hormônios tem efeitos antagônicos. As auxinas que descem pelo caule inibem o desenvolvimento das gemas laterais, enquanto as citocinas que vêm das raízes estimulam as gemas a se desenvolverem. Quando a gema apical é removida, cessa a ação das auxinas e as citocinas induzem o desenvolvimento das gemas laterais. Uma vez iniciado o desenvolvimento das gemas laterais não mais pode ser inibido. O fato de as gemas mais baixas do caule saírem da dormência antes das mais altas tem a ver com o fato de elas estarem mais próximas das raízes, onde são produzidas as citocinas.

As citocinas também retardam o envelhecimento das plantas. Ramos e flores cortados e colocados em água envelhecem rapidamente pela falta desse hormônio. A adição de citocina na água dos vasos faz com que as flores cortadas durem bem mais tempo. É uma prática comum no comércio de plantas pulverizar citocina sobre as flores colhidas com a finalidade de retardar o seu envelhecimento.






 Giberelinas: Hoje sabemos que as giberelinas possuem funções muito importantes na planta. Se as auxinas provocam o crescimento de certa forma, normal da planta, as giberelinas provocam o crescimento um pouco mais acelerado e acentuado, sendo que diversos problemas de crescimento dos vegetais (nanismos) são ocasionados devido à perda da capacidade de formar esse hormônio. Além de acelerar o crescimento e a distensão celular, as giberelinas também estimulam a germinação das sementes, o desenvolvimento da floração e a formação de frutos carnosos.

A giberelina mais utilizada é o ácido giberélico, conhecido por AG3. Comercialmente, esses hormônios auxiliam no desenvolvimento de frutos grandes, sem semente e soltos entre si, como no caso das plantações de uvas; além disso, eles podem ser usados em substâncias que agem como fertilizantes, já que as giberelinas quebram a dormência das sementes, promovendo o crescimento do embrião e a emergência da plântula.

Etileno: O etileno é um hormônio vegetal presente em todos os órgãos vegetais e em alguns fungos. Sintetizado a partir da metionina, o gás etileno (C2H4) atua em concentrações baixas, participando da regulação de quase todos os processos de desenvolvimento das plantas. O etileno realiza a biossíntese em diversos tecidos em resposta ao estresse, principalmente nos tecidos submetidos ao amadurecimento. Um das funções do etileno é o amadurecimento de frutos, como maçãs  bananas, etc. Uma prática comum para acelerar o amadurecimento da banana é queimar pó de madeira nas câmaras de armazenamento. Essa queima de serragem libera o etileno que é indutor do amadurecimento de frutos. Cada fruto em amadurecimento libera outras quantidades do hormônio, que possivelmente será utilizado em frutos vizinhos induzindo-os a amadurecer também.



Auxinas: As auxinas atuam nos genes das células vegetais, estimulando a síntese de enzimas que promovem o amolecimento da parede celular, possibilitando a distensão das células. A forma do corpo de muitas plantas, principalmente as do grupo perene é definida pela ação hormonal. A gema apical, que atua no crescimento longitudinal do caule, produz auxina na superfície para inibie as gemas laterais, deixando-as dormentes. Eliminando-se a gema apical, o crescimento passará a ser promovido pelas gemas laterais ativadas pela ausência de auxina. O vegetal apresentará, então, forma copada: pouca altura e mais galhos. Responsaveis pelos tropismos, desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Este fitormonio é produzidono meristema apical do caule, primordios foliares, flores, frutos e semente. Transportado pela extensão  do vegetal atraves dos vasos xilema e floema.
























segunda-feira, 11 de junho de 2012

Reprodução Assexuada nas Plantas


Reprodução Assexuada



Estaquia:


Alguns organismos possuem uma capacidade de regeneração muito grande. Quando algum fragmento é retirado, ao encontrar condições ideais de sobrevivência, pode se regenerar e dar origem a um novo indivíduo. Algumas partes de certas plantas, ao serem destacadas e implantadas no solo, ou imersas em água,desenvolvem raízes e dão origem à novas plantas.



Mergulhia:


A mergulhia é uma técnica de reprodução assexuada de plantas (propagação vegetativa), semelhante à estaquia. O método consiste no enraizamento da planta a ser multiplicada, na própria planta. Isso é feito através do enterramento (mergulho) de um ramo ainda ligado à planta, sendo por isso chamado de mergulhia. Este tipo de multiplicação vegetativa consiste em dobrar um ramo da planta-mãe até enterrá-lo no solo. A parte enterrada irá ganhar raízes e quando está enraizada pode separar-se da planta-mãe, obtendo-se, assim, uma planta independente.



Alporquia:


Alporquia, também chamado de alporque, é um método de reprodução assexuada de plantas, provocando a formação de raízes, adventícias num ramo de uma planta já enraizada. Fazendo um corte no caule da planta e deixando semi-aberto para facilitar o seu enraizamento. Fazemos, depois, com tiras de plástico, uma espécie de copo, no interior do qual colocamos um substrato de esfagno, mantendo-o úmido, para melhor desenvolvimento das raízes.





Enxertia:





 A enxertia nada mais é do que juntar um pedaço de caule a um outro caule com raízes. Consiste na junção das superfícies cortadas de duas partes de plantas diferentes. As plantas utilizadas são da mesma espécie, ou de espécies muito semelhantes. A parte que recebe o enxerto chama-se cavalo e a parte doadora chama-se garfo. Na enxertia, é importante que o cavaleiro tenha mais de uma gema e que o câmbio ( tecido do meristemático ) do cavalo entre em contato com o câmbio do cavaleiro. Além disso,devem-se retirar as gemas do cavalo a fim de evitar que a seiva seja conduzida para elas e não para as gemas do cavaleiro.


terça-feira, 29 de maio de 2012

John Needham e Lazzaro Spallanzani


Abiogênese X Biogênese






De muitas explicações surgiu a Teoria da geração espontânea ou Teoria da abiogênese. De acordo com essa teoria os seres vivos se formariam através da matéria bruta do meio.

Teoria da Biogênese: é uma lei biológica segundo a qual a matéria viva procede sempre de matéria viva.

         O cientista John Needham  realizou seus experimentos para provar que os micróbios surgiam de geração espontânea. Frascos contendo um caldo nutritivo foram submetidos à fervura por algum tempo. Depois Needham tampava os frascos com rolhas e deixava por repouso por alguns dias. Depois desse repouso ele observou o caldo com a ajuda de um microscópio e notou a presença de microorganismos.

          Lazzaro Spallanzani repetiu os experimentos de Needham com algumas modificações. Spallanzani colocou caldo nutritivo em balões de vidro e os fechou, esses balões eram levados ao fogo e fervidos.Dias depois ele observou os caldos e obteve resultados  diferentes ao de Needham, o caldo estava livre de microorganismos. Spallanzani pensou que Needham não deixou tempo suficiente ao aqueciemento.

Descobriu-se que o oxigênio é essencial à vida. Segundo abiogenistas o aquecimento prolongado e a vedação hermética excluíam o oxigênio tornando impossível a sobrevivência de qualquer forma de vida.


domingo, 13 de maio de 2012

Hipóteses Heterotrófica e Autotrófica

                            HIPÓTESE AUTOTRÓFICA E HIPÓTESE HETEROTRÓFICA

  

Hipótese heterotrófica afirma que os primeiros seres vivos da Terra eram seres heterotrófos, ou seja, que não produzem seu próprio alimento. Hipótese Autotrófica  afirma que os priemiros seres vivos da Terra eram seres autotróficos, ou seja, que produzem seu próprio alimento.


HIPÓTESE AUTOTRÓFICA
A hipótese autotrófica, também nada explica sobre como teriam se originado as primeiras formas de vida, apenas admite que estas já teriam surgido como organismos autótrofos, ou seja, capazes de produzir seu próprio alimento. O principal empecilho contra tal hipótese é que um ser autótrofo sintetiza alimento orgânico a custa de uma série muito complexa de reações químicas. Sob a ótica da seleção natural, segundo a qual a evolução é um processo lento e gradual, a complexidade de um organismo autótrofo levaria muito tempo para ser atingida. Assim, os primeiros organismos deveriam ser muito simples, e incapazes de produzir seu próprio alimento.

HIPÓTESE HETEROTRÓFICA
Segundo essa hipótese, os primeiros organismos eram estruturalmente muito simples, sendo de se supor que as reações químicas em suas células também seriam simples. Eles viviam em um ambiente aquático, rico em substâncias nutritivas, mas provavelmente não existia oxigênio na atmosfera, nem dissolvido na água dos mares. Nessas condições, é possível supor que, tendo alimento abundante ao seu redor, esses primeiros seres teriam utilizado esse alimento já pronto como fonte de energia e matéria-prima. Eles seriam, portanto, heterotróficos (hetero = diferente; trofos = alimento): organismos que não são capazes de sintetizar seus próprios alimentos a partir de compostos inorgânicos, obtendo-os prontos do ambiente.


Obs: A hipótese mais aceita é a heterotrófica, pois vivem em um ambiente repleto de alimento(as proteinas) e por serem menos complexos do que os autotrófica.

Panspermia Cósmica


Panspermia Cósmica







Ahipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia surgiu pela primeira vez no século V a.c. na Grécia, por  Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.

A teoria se baseia na ideia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos com formas de vida primárias, sendo que já foi encontrada matéria orgânica em meteoritos, e há organismos microscópicos suficientemente resistentes para, em teoria, suportar uma viagem espacial até aqui, embora as condições pelas quais passariam seriam extremas.

A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa tabela periódica, e para corroborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas planetários que não o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato de essa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.

Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente  ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual atual, onde essa não foi detectada até o presente momento sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tão pouco em pontos externos a esse. Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, os resultados científicos até hoje alcançados transferem à terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida , em nada levando supor o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida, essa suportada pelas teorias de Oparin e derivadas, como a teoria do mundo do RNA.


terça-feira, 13 de março de 2012

Funcões dos carboidratos nos Seres Vivos


                                            
                                               Carboidratos e suas importâncias

Os carboidratos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O).

Os carboidratos também podem ser chamados de hidratos de carbono, glicídios, açúcares, entre outros nomes.

Os carboidratos apresentam muitas funções no metabolismo dos seres vivos; uma das mais importantes é a função energética dessas moléculas relacionadas com o metabolismo energético que envolve o funcionamento das organelas mitocôndrias e cloroplastos.

A glicose produzida na fotossíntese é usada como fonte de energia no metabolismo celular dos seres vivos.

Os carboidratos são de extrema importância para os seres vivos. Na fotossíntese, ocorre a transformação de energia luminosa em energia química. Esta energia química é armazenada na forma de glicose pelos seres fotossintetizantes (plantas, algas e algumas bactérias). Assim, a energia transformada na fotossíntese é responsável por alimentar, de forma direta ou indireta, todos os seres vivos do nosso planeta.

Além de função energética, também possuem uma função estrutural, atuando como o esqueleto de alguns tipos de células, como por exemplo, a celulose e a quitina, que fazem parte do esqueleto vegetal e animal, respectivamente.

Os carboidratos participam das estruturas dos ácidos nucléicos (RNA e DNA), sob a forma de ribose e desoxirribose, que são monossacarídeos com 5 átomos de carbono em sua fórmula.

O avanço científico permitiu conhecer de modo mais detalhado as propriedades físico-químicas dos carboidratos, resultando na exploração dessas características em diversos processos industriais, como nas áreas alimentar e farmacêutica. Um dos carboidratos com maior utilização é a heparina, composto de estrutura complexa, com ação anticoagulante e antitrombótica.

Além da importância bilógica dos carboidratos a celulose é o principal carboidrato industrial, com um consumo mundial estimado em quase 1 bilhão de toneladas por ano. Esses compostos são matérias-primas para indústrias importantes, como as de madeira, papel, fibras têxteis, produtos farmacêuticos e alimentícios.



Função



Energética: constituem a primeira e principal substância a ser convertida em energia calorífica nas células, sob a forma de ATP. Nas plantas, o carboidrato é armazenado como amidonos amiloplastos; nos animais, é armazenado no fígado e nos músculos como glicogênio. É o principal combustível utilizado pelas células no processo respiratório a partir do qual se obtém energia para ser gasta no trabalho celular.



Estrutural: determinados carboidratos proporcionam rigidez, consistência e elasticidade a algumas células. A pectina, a hemicelulose e a celulose compõem a parede celular dos vegetais. A quitina forma o exoesqueleto dos artrópodes. Os ácidos nucléicos apresentam carboidratos, como a ribose e a desoxirribose, em sua estrutura. Entram na constituição de determinadas estruturas celulares funcionando como reforço ou como elemento de revestimento.

Anticoagulante e antitrombótica: A heparina é uma substância que faz parte da matriz extra-celular de diferentes órgãos e que tem uma função anticoagulante. Pode ser usada em fármacos, que serão administrados a pessoas com predisposição para a formação de trombócitos .A heparina é um ativador da enzima sanguinea antitrombina. Esta inibe vários fatores da coagulação e mais significativamente a trombina, que forma o trombo de fibrina.



Receptores e sinalizadores: Estão presentes também na superfície externa da membrana das células. Nesse caso, podem ser glicoproteínas( quando ligados a uma proteína), glicolipídios( se unidos a um lipídio), ou proteoglicanos( quando estão na forma conjugadas presentes nas membranas atuam como receptores e sinalizadores, interagindo com moléculas e outras células.


Matéria-Prima: A celulose (C6H1005)n é um polímero de cadeia longa composto de um só monômero(glicose), classificado como polissacarídeo ou carboidrato. É um dos principais constituintes das paredes celulares das plantas. A celulose é a base para a fabricação de papel. Extraída das árvores, as indústrias também a utilizam para a fabricação de certos tipos de plásticos, vernizes, filmes, seda artificial e diversos produtos químicos.





Bibliografia:



http://www.infoescola.com/nutricao/carboidrato/

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/carboidratos.asp

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato#Fun.C3.A7.C3.A3o

Bioquímica, ciência hoje.vol.39.nº233

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/celulose.htm

A importância da água

Abundância da água e sua disponibilidade

A água recobre ¾ da superfície do nosso planeta e constitui aproximadamente ¾ do nosso organismo. Os oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem cerca de 354.200 km² da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de km³. Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consiste de água doce, fundamental para a nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. Além disso, 68,9% da água doce está na forma sólida, em geleiras, calotas polares e neves eternas. As águas subterrâneas e de outros reservatórios perfazem 30,8%, e a água acessível ao consumo humano, encontrada em rios, lagos e alguns reservatórios subterrâneos, somam apenas 0,3%, ou 100 mil km³. O Brasil tem 12% da concentração mundial de água doce, mas não tão bem distribuída, ainda no Brasil a uma grande desigualdade ao acesso a água potável.


Percentual de água nos seres vivos

A água é essencial à vida, 60% à 75% do corpo humano é formado de água. O corpo humano possui muita água, pode-se até dizer que ele é um tanque d'água em que estão dissolvidas várias substâncias. Para se ter uma idéia, um bebê na barriga da mãe tem 95% do seu peso em água, o recém nascido tem 80% e o ser humano adulto tem cerca de 75% de água; sendo a desidratação uma das particularidades da velhice, o idoso tem apenas cerca de 40% do peso em água.
A água como solvente
A água é um dos melhores solventes na natureza, capaz de dissolver uma infinidade de substancia, como sais, gases, açucares, proteínas, etc. Isso ocorre quando as moléculas de água (solvente) penetram entre as partículas do soluto. Quando penetram na partícula, as moléculas de água promovem a separação das partículas, dissolvendo-as.



A participação da água no metabolismo
Metabolismo: é o conjunto de reações químicas de um organismo, podendo ser classificado como metabolismo energético e plástico. Quanto maior a atividade química (metabolismo) de um órgão, maior o teor hídrico. A água é capaz de dissolver muitas substâncias, assim possui papel importantíssimo na dissolução dos reagentes que participam das reações metabólicas dos organismos. A água transporta pelo nosso organismo os nutrientes e os detritos celulares resultantes dos processos metabólicos. A água transporta também outras substâncias, como hormonas, enzimas e células sanguíneas.

A água e a tensão superficial


Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na camada superficial da água que leva a sua superfície a se comportar como uma membrana elástica. Por causa das pontes de hidrogênio, as moléculas de água que estão na superfície formam uma película elástica resistente chamada de tensão superficial. As moléculas situadas no interior da agua são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas e, por isso, a resultante das forças que atuam sobre cada molécula é praticamente nula. As moléculas da superfície da agua, entretanto, sofrem apenas atração lateral e inferior. Esta força para o lado e para baixo cria a tensão na superfície, que faz a mesma comportar-se como uma película elástica. Essa portanto existe pelo fato da força de atração que prendem as moléculas umas ás outras.

O calor específico da água e o controle térmico



O calor específico da água é a quantidade de calor necessária para que, em certa quantidade de substância, ocorra um determinado aumento de temperatura. A água possui calor específico = 1, o que é considerado um valor elevado, isso faz com que ela possa tanto ceder como absorver muita quantidade de calor sem que haja alteração no seu estado físico. ou seja, perde ou recebe muita energia sem que sua temperatura varie muito. Dessa forma, a presença de grandes quantidades de água atua como um "amortecedor térmico", evitando grandes oscilações.
O corpo humano é constituído de aproximadamente 75% de água, que estão distribuídas de forma intracelular (dentro das células) e extracelular, encontradas nas secreções, plasma, linfa e líquido espinhal.
A água impede mudanças de temperatura bruscas dentro da célula, que iria afetar o metabolismo celular, em razão do alto calor especifico. Além disso, a água participa do mecanismo termorregulador (que regula a temperatura do corpo) ao ser lançada na superfície cutânea sob a forma de suor e que, pela evaporação, retira do corpo o excesso de calor. O centro termo regulador presente em animais homeotérmicos que é localizado no hipotálamo que é responsável por realizar o controle da água no corpo do indivíduo (sede), pressão sangüínea, produção de suor e controle do frio.
A importância da osmose

A osmose ocorre em vários sistemas da natureza. Nas células do corpo humano, a osmose é um processo de extrema importância. A concentração de sais nas células, por exemplo, é controlada pelo sistema de osmose. Este tipo de transporte não apresenta gastos de energia por parte da célula, por isso é considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo está relacionado com a pressão de vapor dos líquidos envolvidos que é regulada pela quantidade de soluto no solvente. A osmose ajuda a controlar o gradiente de concentração de sais em todas as células vivas.

Bibliografia
http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas02.htm
http://www.agua.bio.br/botao_e_H.htm